Aviso:

Por meio de uma decisão coletiva e unânime, o Grupo de Pesquisa Estudos Decoloniais Carolina Maria de Jesus @estudosdecoloniaiscmj coordenado pelas professoras Susana Caatro (IFCS/ UFRJ) @susanadec e Raffaella Fernandez (IEB/USP) @raffaellafernandez_ decidiu abraçar coletivamente o pensamento atual de Nego Bispo @rocadequilombo e modificar o título do grupo para Estudos Contracoloniais Carolina Maria de Jesus. A palavra é viva, e com isso, nosso objetivo é tornar explícita a necessária decolonização e contracolonização de um pensamento hegemônico racista, classista e sexista. Através desta práxis radical, também homenageamos mais uma vez a autora Carolina Maria de Jesus, que sempre desafiou, com seu falar vivo, uma literatura hegemônica que exigia um dogmatismo e uma rigidez em termos abstratos. Em vez disso, Carolina Maria de Jesus é testemunha de que podemos ser vivos, orais e dinâmicos com nossos significados potentes.

Por antirracismo e antissexismo, mudamos o nome para Estudos Contracoloniais Carolina Maria de Jesus!

“Eu me dei conta que os colonialistas também faziam a mesma coisa. A primeira coisa que os colonialistas fazem é nominar lugares, pessoas, gestos. E aí eu percebi que a gente precisava ter uma guerra das denominações. Compreendi que a grande causa das maiores mazelas que nós temos no mundo hoje é o colonialismo. Se você tem um veneno, você precisa ter o antídoto – o contracolonialismo! Contra-colonizar é contrariar e não sentir a dor que esperam que sinta” (Nego Bispo, 2015).