Organizadoras: Raffaella Fernandez e Mary Castro
Saberes decoloniais desalinham disciplinas, combinando epistemes e visibilizando silenciamentos em busca de perfis identitários não-fixos em uma Pindorama que parte de Abya Yala e/ou Améfrica na re-descobre outros corpos-mundi, revisitando criticamente o icônico e anunciando diálogos entre gêneros de conhecimento, assim literatura, filosofia, sociologia, conhecimentos vivenciados por distintas existências, inclusive as que não se nomeiam como tal, mas que no chão das quebradas, favelas e territórios-corpos múltiplos assim se afirmam em vivências, acionando resistências na sobrevivência. Com tais preocupações alinham-se linhas, sugestões nesta chamada de artigos que pedem para ser subvertidas por outras não aqui alinhadas mas que se pretendam decolonial, pautando-se nas seguintes linhas temáticas: – Literaturas e/ou oralituras rumo à integração na América Latina. – Ensaios buscas por identidades Brasil, anunciando raízes por Pindorama – Escritores em circulação em Abya Yala, como por exemplo território Pindorama: diálogos, intercâmbios, redes de criação. – Artes e políticas culturais desde Abya Yala. Arte e cultura de resistência às hegemonias. – Literatura africana e afro diaspórica, buscando interpelações que resgatem o colonial, o pós-colonial e o decolonial, em especial no feminino.Ape’ku, 2022